estive a...
, em plena e adorável negação!
Com apenas uma semana de férias cheia de festas e correrias. Com tanto o que estudar para testes e frequências... não sei por onde, nem como começar.
Há mais ou menos sete anos e meio, descobri que, quando entro numa livraria são os livros que me escolhem e não o contrário. Quer dizer, às vezes nenhum me escolhe mas a maior parte das vezes tenho a sorte de ser escolhida. Passeio entre as prateleiras e olho-os assim quase pelo canto do olho, só para ver se algum me acena. Gosto de livros exactamente como... sou... sem preconceitos quanto ao grau de erudição, ao tema ou à fama. Sem tendência para correr à procura do politicamente correcto, de graus, de patamares ou fundamentalismos. Sou alérgica a qq tipo de fundamentalismo, acho que deve ser pq implica com a tolerância. Mas dos livros gosto quase em absoluto, principalmente desde que percebi que me escolhiam, no momento certo, pertinente, possível. E gosto tanto deles porque, no valor imensurável das frases, das palavras, de uma frase e às vezes de uma só palavra e porque, na partilha, na entrega, na importância, ou "apenas" no gozo, viajo à descoberta de mim e através dos outros. É precisamente acerca de uma viagem, ou de vários tipos de viagens, que este livro fala. Escolheu-me, sei agora que já o li, porque a medida do olhar da jornalista que o escreveu é parecida com a minha. Nem demais nem de menos… e assim eu própria pude partir em viagem para voltar feliz e forte.
Amanhã começo a estudar.
(j)
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