Hubert Reeves, fora do tempo, no momento certo :)
Reeves, H., A hora do deslumbramento, Gradiva, 1986
Purga-minha-pela-mão-de-Hubert-Reeves (A purga que aqui estava, foi arquivada, porque já me estava a dar cabo dos nervos e eu sou uma quase budista e por isso devo resolver as dissonâncias. Feito.)
…
"Se alguma vez, nos salões de um palácio, sobre a erva de uma vala ou na solidão morna do vosso quarto, acordardes de uma embriaguez evanescente ou desaparecida, perguntai ao vento, à vaga, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio, vos responderão: São horas de vos embriagardes! Para não serdes escravos martirizados do tempo, embriagai-vos; embriagai-vos sem cessar!" "
(Boudelaire, Spleen de Paris)
- já me estou a sentir muito melhor :)
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