liberdade: iiiiiiiiiiiiiiiirrrrrraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!

liberdade

3.12.09

iiiiiiiiiiiiiiiirrrrrraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!

Acordei irritada, muito irritada, muito pouco tolerante e isso irrita-me. Com o mundo, com as pessoas, com os “amigos”, com a “família”, mas principalmente comigo, por não me saber, ou conseguir de uma vez por todas, defender. Daquela que é a minha medida de conceito de mediocridade, tão boa como outra qualquer, mas melhor para mim porque minha. E que me trama. De não poder escolher como gostaria, enquadrar-me melhor, poder proteger as minhas células, os meus átomos, a minha química, da mesquinhice, que me condiciona que me faz perder tempo de bem-estar, que mereço ter e quero partilhar. Está visto que sou inteligente, mas pouco esperta. Porque quando não se consegue utilizar a inteligência para conseguir bem-estar, é porque se é pouco esperta. E o raio do mundo está feito para espertos, ou pior ainda para aqueles, os chicos. E eu não me conformo que a estupidez e a mediocridade e a tacanhez de espírito, que também pode ser esperta, me vençam a medida. Ando nesta vida há demasiado tempo em permanente dissonância, cognitiva mas também física, a tentar perceber como é que me posso tornar esperta sem ter de me desconstruir no que de mais profundo me move, em que acredito, de exigência, de educação, de ética, de escolhas que me sublimem o respirar, sem comprometer os outros, de liberdade. Purgo aqui, depois de já ter purgado com aquela que sei ser a única que tenho ao meu alcance nesta medida (tenho sorte) que respira como eu e que também de tão inteligente e exigente na sua medida, é pouco esperta, porque também pouco livre nas escolhas, já se vê. Preciso de um “amigo-parceiro-comercial-ético-inteligênte-esperto”, para viver num mundinho assim. Será que existe? Neste país duvido… já se deve ter posto a andar daqui para fora, onde pelo menos a escolha é maior. Ai, mas um dia também eu me ponho a andar daqui para fora, ai ponho ponho, nem que no fim acabe com uma tigelinha na mão, de cabelo rapado, despojada e livre, a distribuir sorrisos, ajudas, e bem-estar apenas a quem deles precisar. As células do meu corpo, a minha essência, sabem bem demais onde me encontrar. Mas aqui estou eu, sem saber, sem poder respirar.