Recordar
Não gosto dos olhares de vidas, que se querem perfeitos, vidas mascaradas de “bem-feitinhas”, correctas ainda que politicamente. Quero dizer, gosto esteticamente, mas acho-as uma chatice porque me aborrecem, porque não me estimulam, nem acrescentam. Falta-lhes vida, dor, verdade. Sabemos o que virá a seguir, longe da imprevisibilidade e da emoção, apenas a controlada. Gosto da coragem, do descaramento, do assumir dos medos dos sonhos, de quem se expõe à vida, também do juízo dos outros e que com ela aprende, numa troca que significa crescer em Liberdade.
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