arroz
O arroz integral tem muito mais fibras do que o arroz branco, é muito mais rico em nutrientes do que o refinado e o índice glicémico, ou seja a rapidez com que um hidrato de carbono sobe os níveis de glicose (açúcar) no sangue, é menor. Quanto mais refinado é o arroz, mais alto é o índice glicémico. O açucar no sangue sobe mais rapidamente e cai também muito rápidamente, promovendo assim o risco de hipoglicemias reactivas. O consumo de fibras, que neste caso tem que ver com o facto deste arroz não ser totalmente descascado, já se sabe, é essencial para o bom funcionamento dos intestinos em particular e do corpo em geral. Por todas estas razões, entre outras alterações que fiz na alimentação cá de casa, tentei começar a usar arroz integral em vez do habitual arroz agulha. Nem tudo o que tentei até hoje resultou, de facto, depois de tentar aprender a cozinhar arroz integral de várias maneiras, lendo livros de cozinha macrobiótica, onde o arroz utilizado é sempre o integral, depois de ter comprado uma panela de pressão propositadamente para o efeito, depois de ter tentado usar os meus conhecimentos de "risottos" italianos para que a tão por mim desejada alteração fosse possível... nada, não convenci a família. E assim reduzi as expectativas para metade e mudei para o arroz basmati, que segundo soube tem, apesar de tudo, o índice glicémico mais baixo do que o arroz agulha e todos aceitaram pacificamente a mudança.
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