liberdade
disseste baixinho mas eu ouvi. seja pois o universo... viver é sofrer, dizes também tu. onde está o teu sofrimento? consegues senti-lo? e o medo, reconhece-lo? o rio corre e neste momento a minha paisagem és tu. até quando não sei, estou à mercê da corrente e só quero aprender... disciplina, dizes tu, tenho-a eu quando me entrego de corpo e alma à corrente, ao rio, às paisagens que não controlo mas que pretendo desfrutar. é esta a minha disciplina. a coragem de me entregar sabendo que o rio corre. a permanência da impermanência será um dia a liberdade da minha essência... do universo.