liberdade: janeiro 2007

liberdade

23.1.07

crepes do meu irmão Francisco

durante as sucessivas adolescências, em casa da minha mãe, houve a fase dos crepes e respectivas experiências sempre na tentativa de conseguir fazer, a receita mais rápida. Que quando se tem 15 anos e a gula nos assola... Ainda não percebi porquê, mas quando foi a minha vez, a pegar com a da minha irmã, a receita que tínhamos obrigava a uma penosa e desesperante espera de 1 hora enquanto a massa "poisava". Brutal! A verdade é que se tentávamos fazer os crepes antes de passada a megera da hora, eles desfaziam-se e davam-nos cabo dos nervos. Eis senão quando, na vez da minha irmã, a pegar com a do meu irmão... Justiça seja feita ao elemento masculino. Talves tenha sido a testosterona, ou quem sabe o olhar de fazer ciência com que abordou o caso culinário... A verdade é que foi ele quem inventou, depois de muita experimentação como se quer em ciência, a massa perfeita/feita, à medida da velocidade da gula de um adolescente: 1 caneca de farinha 1 caneca + 1/4 de leite 1 ovo 1 golo de óleo sal q. b. Misturar tudo e bater, com um garfo ou aquela coisa de varetas. Frigideira antiaderente um bocadinho de óleo ou azeite, muito pouco, se demais escorrer quando quente. Esperar que aqueça, fazer o crepe com uma concha de sopa de massa. Esperar um bocadinho até se soltar e com uma espátula virar. Esperar mais um bocadinho e pôr num prato. Fazer uns tantos seguidos. Se sobrar massa, pode guardar-se no frigorífico. Sugestão: comer um crepe com manteiga alternando com um de doce (um doce qq).Vale a pena experimentar esta receita de provas dadas, por três razões: é mesmo muito rápida, é mesmo muito fácil, é mesmo muito boa.