liberdade
30.10.09
29.10.09
Liberdade
Este blog chama-se liberdade, por tudo, por mim...
E ainda que, por vezes o sinta menos livre, sei que está certo assim. Na medida total que é a dele, de possibilidade, de liberdade.
A dificuldade por vezes, em tudo, está no aceitar das "limitações", das medidas próprias, o aceitar como se é, e viver em liberdade, a própria medida. Porque claro está, tudo isto se pode aplicar a nós próprios.
Mas também: A dificuldade por vezes, em tudo, está no aceitar das "limitações", da medida do outro, aceita-lo como é, e viver em liberdade. Porque claro está, tudo isto se pode aplicar a todos.
E ainda que por vezes compreensíveis, tristes desencontros.
27.10.09
24.10.09
23.10.09
Hoje, 23+10+2009=5+1+2=8*
*segundo a numerologia, 8 é o número da realização de projectos materiais e do controlo da matéria. Representa materialização dos desejos, poder, equilíbrio, competência, determinação.
:)
22.10.09
AHAHAHAHAHAHAHA!!!!!!!!!!
Esta mulher já nasceu velha e beata, ainda que goste de se fazer passar por moderna. Como é que aqueles outros dois de lá, foram na conversa? Deve ser o síndrome de alguns homens, medo-de-mulheres-armadas-em-mãezinhas, ou então ameaçou-os com algum segredo mais obscuro. Por outro lado questiono-me, será que não pensa, ou vale tudo para ao menos falarem dela?...
Nunca me hei-de esquecer, saído da sua boca: - crianças com implante facial de classe média baixa!
?
bem
que tento dar cabo de alguns "mitos" na minha vida. Mas ando, como sempre, a ser posta à prova e para já nem os consigo tirar de entre as aspas...
sempre gostei
de carros, camiões, jipes, carrinhos de golfe, karts, motas, tratores, catrapilas, empilhadoras :) e até aquelas rodinhas dos seguranças do colombo.
Há uns meses, persegui numa excitação no eixo norte-sul uma mota de Design radical, ao que parece português, que nas ultrapassagens e curvas se inclina toda para o lado, mantendo as rodas direitas. Voltei a vê-la, estacionada à porta de minha casa, esperei pelo dono, e quase quase pedi-lhe para dar uma volta. Não o fiz (parva), porque anos e anos de cultura do e-o-que-é-que-isto-lhe-vai-parecer-quem-sabe-fica-com-medo-que-seja-louca :)
Não falo de bicicletas, não por acaso. Não lhes encontro sentido prático no meio das 7 colinas e como não nasci para sofrer, só mesmo se for assim:
18.10.09
16.10.09
crescer
Gosto de desafios, já se sabe. Nem que mais seja porque me reconheço viva no meio deles. Os sonhos, esses, mas também mais agora, as fantasias, alimentam-os, aos desafios, claro, mas também a nós. E é muito eu sei, pelo menos para alguns.
13.10.09
9.10.09
Liberdade
Um dia, gastos, voltaremos
A viver livres como os animais
E mesmo tão cansados floriremos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais.
O vento levará os mil cansaços
Dos gestos agitados irreais
E há-de voltar aos nosso membros lassos
A leve rapidez dos animais.
Só então poderemos caminhar
Através do mistério que se embala
No verde dos pinhais na voz do mar
E em nós germinará a sua fala.
Sophia de Mello Breyner Andresen
8.10.09
O Constante Diálogo
Há tantos diálogos
Diálogo com o ser amado
o semelhante
o diferente
o indiferente
o oposto
o adversário
o surdo-mudo
o possesso
irracional
vegetal
o mineral
o inominado
Diálogo consigo mesmo
com a noite
os astros
os mortos
as ideias
o sonho
o passado
o mais que futuro
Escolhe teu diálogo
e
tua melhor palavra
ou
teu melhor silêncio.
Mesmo no silêncio e com o silêncio
dialogamos.
Carlos Drummond de Andrade, in 'Discurso da Primavera'
mulheres-da-minha-vida
eu sei que está tudo certo, e que também tu estás certa. É só que, é muito assustador.
7.10.09
Liberdade de não sentir
"Roubo existe apenas pela exploração do homem pelo homem... quando a sociedade te recusa o direito a existir, tens de o tirar... o policia deteve-me em nome da lei, eu abati-o em nome da liberdade!"
Está tudo misturado, claro que está :(
Mulheres-da-minha-vida
E tu, que afinal és a mais sensível/sensitiva de todas nós, mas que te escondes ou proteges atrás das fronteiras da competência, da razão, no medo absoluto, de te perderes no confiar, sinto eu. Bom regresso! (agora para a semana).
Mulheres-da-minha-vida
A diferença é que a Mar quer confiar e entrega-se na partilha e no avaliar. Tu, aproximaste num exigir, num controlar o quanto eu te amo. Mas eu, que reajo mal à exigência, até mesmo no amor (curioso, agora que reparo...), custa-me ver-te, sentir-te assim. És a melhor (repete-se para a Mar) e por isso está tudo bem, só precisas treinar o equilíbrio. Amo-te e tenho um orgulho infinito em ti.
5.10.09
voltei
segundo consta, à clandestinidade. Agora numa alternância, numa pratica que se quer melódica. Não me parece. Não.
Entretanto já não temos Biscotto há já uma semana (não me apetece falar disso).
Entretanto estou de muletas e não trabalho não ganho (se é que já ganhava alguma coisa).
O medo fita-me desafiante e eu enfrento-o reduzindo-o à condição de emoção, para depois o racionalizar num exercício a que provavelmente posso também chamar de negação.
Acrescentar clandestinidade, seja ela de que forma for, mesmo que com emoção. Não me parece. Não.
Emoções-na-linha-da-frente-finalmente-I
"... Quando se estudam as emoções e os sentimentos, é preciso ter em conta o plano biológico, sim, mas também o psicobiológico, o cognitivo, o emocional e... o mundo ético e moral. Todos estes aspectos estruturam-se de maneira progressiva e não se deveriam reduzir uns aos outros. A moral e a ética é que parecem ser exclusivas do ser humano:
... Quando a sociedade moderna concebe a ideia de uma educação emocional, efectivamente, está a pensar em como educar os jovens em termos de uma autonomia moral e em como incorporar esse desenvolvimento moral no mundo emocional: trata-se sobretudo, de compreender as pessoas com as quais convivemos. Se não nos sentimos preocupados e tristes e afectados quando contemplamos a miséria, a pobreza, a guerra e a violência, dificilmente poderemos actuar eticamente. E, de certo modo, é necessário e quase imprescindível que tenhamos esses sentimentos para que possamos ser humanos.
... As nossas emoções e os nossos sentimentos ajudam-nos a decidir, a conviver, a sobreviver. Avaliamos o ambiente à nossa volta e julgamos a nossa existência a partir de um conglumerado de razão e emoção. A alegria e o medo, a repugnância, a empatia, a compaixão ou a solidariedade são, deste modo, os pilares do nosso pensamento ético e moral. Tudo isso nos ajuda a viver. Inclusive a tristeza.". (Eduardo Punset, 2006)