liberdade
31.1.09
30.1.09
(só)
para terminar onde queria ter concluído:
" - as últimas palavras que lhe disse (a ele), nesse tempo em que ainda olhava directamente nos olhos, foi que queria que se lembrasse para sempre que a única coisa que quis foi poder gostar dele, mesmo, e que precisava que fosse feliz.".
- o que te digo (a ti) agora, é que dificilmente existirá medida de alguém com a capacidade de entender o quanto me mereceria. e isto não é soberba, é infelizmente para mim, a mais pura das verdades.
p.s. quanto ao tempo que parece não me ter marcado como devia/podia, para além dos bons pensamentos, evitar ao máximo as dissonâncias e por isso o despir das máscaras, uma a uma. liberdade.
nunca
28.1.09
a charada,
desta vez é para ti :)
para dizer que, nunca nada é tanto, como o que consegues imaginar. menos, sempre menos… até porque se tanto fosse, já o saberias. aliás, sei mesmo que será cada vez menos, nas expectativas (palavra do mês), nas palavras e por fim nos pensamentos, e mesmo não me imaginando bem assim… sei que é para aí que caminho, será declínio? não me parece... será sublime... pelo menos para mim.
quanto aquele a quem chamaste mito, por excesso de raciocínio ou mesmo por instinto… digo-te eu que de instinto sábio também funciono tantas vezes, mesmo que tantas vezes sem o desejar, já antecipei tudo e disse-o faz tempo. é nisso que acredito, mesmo que de muito tempo se trate, num futuro, lá mais ao longe. provavelmente quando as expectativas de uma e de todos forem já outras. nem melhores nem piores, outras, mais ajustadas, pelo menos… à medida de cada um dos que se vão manter. é verdade que o “mito” tem parte da medida, também minha, claro que tem, como tens tu e por isso dele também. mas As medidas, tanto tua e minha, vão muito mais além e já lá estiveram e já voltaram, e voltarão a ir e vir, no olhar do futuro, num exercício que se pretende protector, mas que também nos dificulta a vida, que de sonhos precisa… veremos.
gosto de ti :) e ainda bem que vais estar sempre aqui, aí, lá, ali.
27.1.09
26.1.09
25.1.09
os caminhos
e os tempos são afinal também tão diferentes. e o meu renovado eu, com um suspiro, mantém o medo que me observa, afastado, porque já sabe faze-lo… ainda que reajustadas, as expectativas, essas, afinal não dependem de nós, como nada depende, sei eu também agora. chegam renovadas quando têm de chegar, quando podem, na medida do percurso, também da nossa, também de tudo, que podemos percorrer. o tudo também esse, acredito hoje, porque sei, caminha também pelo seu próprio pé, como nós, e às vezes até tropeça e pode até deixar de existir, na medida que também é a dele. e no entanto, está visto, através das expectativas, precisamos de ir caminhando juntos pela vida, às vezes, tantas vezes, até pensando mudar o tudo, mas sempre na ilusão. e?!
ai a, princesa, ervilha
quase não me atrevo ainda, a acreditar que me curei da virose aguda do meu computador… dos 138 vírus, acho que ainda anda por aqui um… mas como praticamente já não se dá por ele e também por isso já tenho net, vou continuando a fazer actualizações de anti vírus, anti pulgas ou minhocas e sei lá que mais. devia ser proibido as raparigas terem vírus nos computadores, pneus furados, cartões desmagnetizados e coisas assim. porquê? porque sim.
preciso tanto de ir ver o mar.
20.1.09
18.1.09
o abraço do meu irmão, que faz hoje anos.
porque ainda a propósito do natal, queria já ter falado dele... porque hoje faz anos, menos 9 do que eu. no natal, entre outros, foram dois e inesperados, os presentes que mais gostei. um foi o embrulho que a minha irmã me fez, para o meu presente e que um dia destes tento digitalizar e pôr aqui. basicamente é uma imagem a preto e branco da cara da pipi das meias altas, a rir, desdentada, satisfeita, livre, agrafada a um saco de papel branco com o nome joana, tal e qual me vê, tal e qual eu :) o outro foi um abraço muito espontâneo, que nem teve um olhar de aviso, porque eu estava em pé de costas. grande, envolvente, doce, do meu irmão :) parabéns!
liberdade
16.1.09
15.1.09
13.1.09
a gestão do ego & da "companhia"
(tirei a imagem que estáva aqui. não gosto de falcões, de predadores, do desasossego... agora, continuo, em liberdade).
mesmo que sem teia, porque não é aranha, o falcão no entretanto, vai bicando aqui e ali e fica com os sonhos por partilhar. é.
12.1.09
5 anos
muito ocupada, sem olhar para/por mim. ainda não me reconheço, mas já quase me aceito. hoje fui corajosa, estou uma crescida e parece que do mal o menos, tenho boa pinta...? (ah sim? se tu o dizes... e?!). as margaridas verdes na jarra voltaram, agora que o presépio foi dormir um ano quase inteiro.
a ervilha, ai a ervilha...
11.1.09
adeus.casa-natal
- a planta às bolinhas que a m. comprou para esta época.
- a lista das tarefas que não gosto, mas tenho que ir fazendo, em todas as épocas e as maçãs lavadas.
- a árvore no canto do cão, ao pé da laranjeira e as estrelas gordas no armário.
- o pai natal que a m. fez quando tinha 10 anos.
- o canto provisório do cão (biscotto), que foi corrido pela árvore.
- um pequeno-almoço, à espera dos crepes com chocolate e gelado (ai os brownies...).
- presentes embrulhados e prontos.
- os passarinhos encarnados nos puxadores e aqui no candeeiro, ao pé da nossa fotografia, publicada na pais&filhos, há uns anos atrás.
- e o presépio que vamos fazendo, o mais giro do mundo (o rei preto, entretanto já foi pintado).
vai tudo de férias durante um ano, para que se tornem desejados outra vez.
e.hoje.a.lua.está.cheia
Sinopse
a equipa que produziu o multi-premiado "o mar é azul" apresenta-nos uma magnífica série épica que celebra o encanto do planeta terra de uma forma nunca antes vista. com recurso à alta definição e a um orçamento sem precedentes, a série o planeta terra transporta-nos numa espectacular digressão pelos imensos habitats do nosso mundo e deslumbra-nos com imagens e efeitos de cortar a respiração. da claustrofóbica escuridão dos oceanos profundos aos céus infinitos das grandes planícies, dos implacáveis e galopantes desertos às extensões polares geladas e cintilantes, nenhuma parte do nosso planeta ficou por explorar. vivemos num planeta de uma beleza natural ímpar o os 11 episódios desta série oferecem-lhe a visão mais fascinante de sempre do nosso mundo. esta caixa inclui anda uma mini série de 3 episódios que olha para o futuro da terra e para os perigos que ameaçam a vida dos animais, de alguns lugares e, em última instância, do ser humano. a série analisa ainda as crises ambientais do planeta e faz um exame rigoroso sobre possíveis soluções (se elas, eventualmente, ainda existirem). a série o planeta terra é o derradeiro retrato do nosso planeta e proporcionar-lhe-á uma experiência visual única e inesquecível, perfeita para um verdadeiro evento televisivo em família. realizador: alastair fothergill. intérpretes: david attenborough (narrador).
já o tinha antecipado e também por isso agora sabe melhor.
depois do natal, todos os sábados, as três debaixo do edredon viajamos, sentimos, crescemos, juntas.
...
...
eu – se eu tivesse agora dinheiro, íamos as três viajar pelo mundo, durante um ano!...
mar – e a minha escola?!
eu – recomeçavas para o ano, não tinha importância.
mar - :)…
…
…
…
mar – ó mãe porque é que se tu achas que podes ganhar o euro milhões, nunca jogas?...
eu – ó mar…, era só uma ideia de sonho…
maria - já estamos a fazer a viagem…
10.1.09
e agora,
já mais calma no meu desassosego de curiosidade de vida(s), vou estudar :) obrigada! e como também sou bem educada, para além de desconcertantemente verdadeira, foi um prazer :)
na base igual ao meu portanto
depois posso ainda acrescentar, tolerante, verdadeiro, corajoso, sonhador, crente, do mundo, único :)
em verdade,
o meu instinto alerta-me para o eventual perigo, e não gosto. sei jogar mas não gosto nem preciso. prefiro dar.
liberdade
tenho um segredo, um pensamento de futuro por analisar…
fui a primeira neta/criança de duas famílias de avós, ditas tradicionais, e durante seis anos, até à minha irmã nascer, tive os colos, os olhos, as vozes, e os (a)braços, todos só para mim. sei hoje, porque reparo com mais atenção no caminho que fiz e que me pertence, que essa época foi a que melhor me marcou. e embora me lembre pouco dela, sinto-a como importante, segura, determinante e feliz.
os meus pais, quiseram-se “modernos”, informados, cultos, mais livres das convenções, e até aos meus treze anos, acrescentei aos colos, (a)braços, olhos e vozes, dos meus avós, as cavalitas as mãos e as palavras deles também. depois quando se perdeu a família, tal e qual como eu a conhecia, olhei em frente para o mundo e sonhei com o construir da minha. até há uns anos, raramente voltei a olhar para trás, raramente parei de sonhar…
como o pensamento/dúvida é difícil quem sabe de explicar, avanço. entre conceitos e sentires meus, do nada e de tudo, vivi em família mais uma vez, desejando que fosse para sempre. aprendi mais tarde que o compromisso/lealdade com a nossa verdade, entre outras coisas, é absolutamente essencial para que tudo corra bem e evolua no tempo. também perdi essa minha-família, tal e qual como a tinha sonhado. segui em frente e sempre com coragem pus-me a crescer, a crescer… a aprender, aprender, a ser livre. enquanto olhava para o mundo e reparava o quanto mudava, também como eu tão rápido… percebi então que já não acreditava em famílias, pelo menos não para mim, na medida que já tive delas.
indo directa ao assunto… será que me é possível construir e acreditar num outro modelo, actualizado, mais ajustado às verdades, que já não são as da sociedade, mas sim as do indivíduo, de cada um, de “família”, será?
imagino-a então assim: um ele e uma ela, cada um respectivamente com os filhos, os mais lindos do mundo, claro :), livres, atentos, amantes, amigos, exemplos, cúmplices, inteligentes, diferentes, corajosos e por isso acima de tudo em verdade. cada um no seu espaço vital, todos juntos, às vezes, a saber que nos pertencemos também e que o compromisso nos acrescenta.
quando leio anthony giddens, grande sociólogo britânico de quem gosto muito, que tenta analisar, e quem sabe, reformular a teoria social e reexaminar a compreensão do desenvolvimento e da modernidade, pergunto-me/te: será que pode haver uma família, ainda que assim? é que caso contrário e apesar do meu crescimento, me ter colocado na verdade, naquela que é a minha medida certa, posso eventualmente apaixonar-me mas não posso novamente amar.
será?
(responderam-me que sim, e tendo em conta, o aparente mais conservador formato, de quem me respondeu, foi muito catalizadora a resposta: ( - SIM É POSSÍVEL!) :) (abri uma excepção na utilização das maiúsculas...).
9.1.09
ando sem tempo,
também para escrever. apetecia-me escrever aqui em tom de primavera, porque definitivamente é o meu tom, sendo o problema esse mesmo o de estar sem tempo e sem tom.
no fim de janeiro, vem lá fevereiro, o que equivale a dizer que é o mês antes de março que é o mês da primavera :) grande lógica :) e assim no fim de janeiro é primavera, e está quase!
o desnorteio
de quem tomou as decisões que pode ou soube, de quem agora envelhece, cai e sai à procura do que não criou raízes, porque a sementeira foi de belos mas frágeis campos de papoilas. a nogueira, essa, há muito que foi decepada. com ela construíram-se móveis, beliches e gavetas de boa madeira que duram, mas nada com raízes.
8.1.09
7.1.09
?
... um dos meus mitos mortos... volta não volta, treme... apesar de morto...
e eu desde sempre, que me lembro de mim, a saber que nasci para ser feliz...