liberdade
19.9.09
ainda as maquinetas
Deixei cair o telemóvel do 4º andar e deve ter-se desintegrado porque desapareceu… (vou pedir 2ª via do nº)
18.9.09
Fase
Já passei por fases de tudo, e dei nomes a muitas delas. A fase do javardo-chique, a fase do javardo..., a fase do descapotável, entre tantas outras. Parece que agora estou a entrar na fase do decote… quem diria...
14.9.09
quase-cega-surda-e-muda
Ando há quatro dias “furiosamente” a “escarafunchar” as minhas maquinetas, vulgo telemóvel e pc. Estavam lentos, muito lentos, coitadinhos… O telemóvel foi fácil, dei com o “apagar todas as mensagem recebidas e enviadas” e PUFF, afinal sou uma corajosa. O pc é um caso mais sério, que apela, para além da minha coragem/inconsciência, para paciência/teimosia. Tem andado fanado, principalmente desde que alguém questionou num estilo de precaução que não o meu, a segurança de todos os dados caso lhe acontecesse qualquer coisas, hum… nunca mais foi o mesmo, entre tremeliques, e barulhos aterradores de curto-circuito, chegou finalmente a vez dele (salvo seja). Primeiro o ambiente de trabalho, azul escuro como aqui, sem imagens nem cangalhada visual. Do lado esquerdo, a minha vida dividida por partes que se querem para já o mais variadas possíveis numas pastas giras que mais tarde hei-de percorrer uma a uma até ficarem todas aliviadas de tralhas e arrumadinhas. Finalmente a parte que requer mais arrojo :) eu a tomar decisões alegremente, na mais pura das ignorâncias: “iniciar”; “todos os programas”; “acessórios”; “ferramentas do sistema”; “limpeza do disco”. Ainda, “iniciar”; “todos os programas”; “acessórios”; “ferramentas do sistema”; “desfragmentador do disco” (acho que é para optimizar espaços). Só me faltava perceber como desinstalar programas (na limpeza, percebi que tinha programas que nem sabia, a ocupar espaço precioso), hum… “iniciar”; “ajuda e suporte”; “pesquisa”; “desinstalar”, Oquei! (à portuguesa... falta-lhe a tecla do …). Desinstalei todos os programas que diziam ser raramente utilizados e aqueles que não me diziam nada ou me pareciam versões gémeas de outros. Poupei todos aqueles que tinham a palavra drives, pareceu-me melhor não. Reiniciei o combalido, abri o meu blog, carreguei no Play do post dos oquestrada "tenho dores fechadas em caixinhas...", e... deleitei-me com o silêncio…! :D E agora! E o que é que será que desinstalei mais?! Bonito!
mazelas
fem. plu. de mazela
mazela (é)(latim vulgar *macella, diminutivo de macula, mancha, nódoa, erro)(latim vulgar *macella, diminutivo de macula, mancha, nódoa)(latim vulgar *macella, diminutivo do latim macula, -ae, mancha, nódoa)
s. f.
1. Chaga, ferida.
2. Matadura.
3. Doença, mal.
4. Mácula, mancha (moral).
5. Fraqueza.
6. Aflição.
13.9.09
11.9.09
esmiuçar e reorganizar
depois das expectativas reajustadas e das dissonâncias resolvidas. Tomadas as decisões possíveis, respirar... É que não houve assunto que não levasse uma volta, agora reorganizar. Listas e mais listas, mapas mentais e de exel, como eu gosto e que me permitem poupar. Medos, esforços, tempo, cansaços, a andar.
10.9.09
Parece
que a análise estava, no geral, correcta. Pelo menos a reacção assim me o garantiu. Estou triste e os tempos do PREC já lá vão... está visto.
8.9.09
equilíbrio
Inspirar
sing. part. pass. de inspirar
fem. sing. de inspirado
inspirar - Conjugar
v. tr.
1. Atrair (o ar) aos pulmões.
2. Fig. Causar inspiração a; sugerir.
3. Teol. Iluminar o espírito.
v. pron.
4. Receber inspiração; pedir a inspiração.
inspirada
adj. s. f.
adj. s. f.
Pessoa que procede sob a influência de uma inspiração mística ou poética; que revela uma inspiração deste género.
7.9.09
Episódio, "A seta-no-rabo-da-Floribela" :)
(olho; veneno; mulher, ou como quem diz IBM)
Quando era pequena, durante um certo periodo em que estive doente, tive que levar injecções diárias. Todos os dias aparecia lá em casa, uma senhora para me dar a dita injecção. Eu, como boa fiteira que sei ser, construía um personagem que não tinha medo nenhum daquilo, e agarrada a uma toalha, a dar uma dentada numa cenoura no momento certo, deitada no sofá castanho, não permitia o sofrimento :D (a Floribela não descreveria isto melhor).
Um dia, já depois daquele mês de tratamentos seguidos, lembro-me de ir com o meu pai, pensava eu, ao Vává (café da moda de alguns, nos 70´s). Quando entrámos, afinal na porta ao lado do café, perguntei onde íamos. O meu pai hesitou e respondeu que já ia ver. Entretanto no elevador reconheci um cheiro qualquer a… éter! Era um consultório e supostamente seria a minha última injecção. Senti-me enganada e zangada por não conseguir defender-me do medo, por ter sido apanhada de surpresa (foi assim que senti as coisas, juro :)). Depois, do que me lembro do episódio, eu deitada numa marquesa, agarrada ao meu pai, rendida ao sentir do medo que tanto me custara antes evitar, uma mulher, antipática como tudo, que me espetou impiedosamente uma agulha do rabo, e só depois foi calmamente preparar a injecção! Malvada! Infeliz…
Nunca mais me esqueci deste episódio e o resultado foi o pânico por análises, vacinas, minhas e mais ainda as das filhas. Nos meus dois partos, a rapidez recordista, e a preocupação máxima em tirar o cateter do soro :D (estou inspirada). Não foi portanto, uma experiência boa.
Agora, confronto-me novamente com uma agulha no rabo, desta feita uma seta. E porque também desta vez apanhada de surpresa, tenho em alerta a recente capacidade de controlar a distância do medo, e questiono-me se para além deste, que quando quero posso decidir enfrentar, será que posso confiar no veneno que me fará amar...?
6.9.09
pedido ao universo
quero :) sff, obrigada.
é tão bom!
Mais: http://www.youtube.com/watch?v=DdyJVJQia6k
(não, não conhecia. Nem sabia que existiam, mas agora já sei :)
5.9.09
4.9.09
Hubert Reeves, fora do tempo, no momento certo :)
Reeves, H., A hora do deslumbramento, Gradiva, 1986
Purga-minha-pela-mão-de-Hubert-Reeves (A purga que aqui estava, foi arquivada, porque já me estava a dar cabo dos nervos e eu sou uma quase budista e por isso devo resolver as dissonâncias. Feito.)
…
"Se alguma vez, nos salões de um palácio, sobre a erva de uma vala ou na solidão morna do vosso quarto, acordardes de uma embriaguez evanescente ou desaparecida, perguntai ao vento, à vaga, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio, vos responderão: São horas de vos embriagardes! Para não serdes escravos martirizados do tempo, embriagai-vos; embriagai-vos sem cessar!" "
(Boudelaire, Spleen de Paris)
- já me estou a sentir muito melhor :)